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ALEXANDRE CONEFREY

LIZ VAHIA


 

 

Tendo como ponto de partida a exposição que está patente neste momento na Galeria Belo-Galsterer, intitulada "Peso", a Artecapital conversou com o artista Alexandre Conefrey sobre o seu processo de trabalho, sobre técnicas e espaços.

 

Por Liz Vahia

 

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LV: Na Galeria Belo-Galsterer está patente neste momento uma série de desenhos sob o título “Peso”. Na folha de sala podemos ler que estes derivam de uma fotografia de nuvens vistas do espaço que depois foi convertida em pequenas esculturas e seguidamente em desenhos. Nesta cadeia de transformações, de fotografia a escultura a desenho, este último é então o mais afastado de uma ideia de representação?

AC: O processo de desenvolvimento deste trabalho começou com a procura de imagens e processos de representação e classificação das nuvens, que passou pela pesquisa de imagens de satélite, fotografias, filmes, etc. Senti depois necessidade de as materializar em papier maché e de as agrupar como se de naturezas mortas se tratassem, para depois as poder desenhar. A escala dos desenhos foi naturalmente aumentando ...


LV: O título “Peso” é uma alusão a essa materialidade ausente? Ou é uma referência ao facto do desenho ter “agarrado” essas formações etéreas? É um “peso das coisas sem peso”?

AC: O titulo surgiu-me já no final da feitura desta série quando já estava a trabalhar nos desenhos de grande formato. A proximidade fisica com eles, pois no atelier não tenho muito espaço de recuo, fez-me sentir esse "peso".


LV: Vemos nesta exposição trabalhos de grande formato. Tem isto a ver com o tema?

AC: Acho que já está respondido na primeira pergunta.


LV: Vimos não há muito tempo um conjunto de trabalhos em gravura na exposição The Pit: Dois Abismos - um poço fitando o céu, no então Museu da Electricidade. É uma técnica que está a suscitar novamente interesse no meio artístico. Para o Alexandre, o que é que ela lhe permite explorar?

AC: A gravura acompanha-me desde sempre. Nos anos 80 comprei uma pequena prensa e comecei a fazer linogravura. Depois, no Royal College trabalhei em litografia. Em Portugal a gravura ainda é vista apenas como uma forma de reprodução e não como uma técnica/técnicas. Mas felizmente, isso está lentamente a mudar. Tive a felicidade de encontrar um gravador - Hugo Amorim/Meel Press - que me possibilitou a feitura dessa série.


LV: Quer seja um trabalho geométrico ou figurativo, a minúcia é uma característica do trabalho do Alexandre. Como é o seu ritmo e a vivência do espaço de trabalho?

AC: Fisicamente caótica! Mentalmente organizada. Gestualmente orgásmica.