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ENTREVISTA



JOSÉ BRAGANÇA DE MIRANDA


Ensaísta, Professor Catedrático, formou-se em Sociologia pelo ISCTE em 1982. Doutorado em Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, com agregação em Teoria da Cultura, Bragança de Miranda é autor de numerosos ensaios sendo também conhecido por intervenções públicas em diversas áreas da cultura. Conversámos com José Bragança de Miranda na Reitoria da Universidade Lusófona por ocasião do lançamento do seu último livro Constelações: Ensaios sobre Cultura e Técnica, publicado na Documenta.
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O ESTADO DA ARTE



LIZ VAHIA


'PRATICAR AS MÃOS É PRATICAR AS IDEIAS', OU O QUE É ISTO DO DESENHO? (AINDA)
Com mais uma edição da Drawing Room Lisboa, feira dedicada ao desenho contemporâneo que decorreu na SNBA este mês de Outubro, regressaram também as Millennium Art Talks, um programa com curadoria de Maria do Mar Fazenda e que apresentou uma série de conversas temáticas em torno (novamente) do que é isto do ‘desenho’. Desta vez, o desenho foi pensado na sua relação com a Política e a Memória, e com a Arquitectura e a Antropologia, contando com a participação de vários artistas, muitos deles com obra exposta na feira.
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PERSPETIVA ATUAL

MARC LENOT


COM O QUE JULIA MARGARET CAMERON NÃO SE PREOCUPOU?
A exposição no Jeu de Paume (até 28 de janeiro) apresenta uma centena de fotografias de Julia Margaret Cameron das cerca de 1.200 que ela tirou, principalmente numa dezena de anos, de 1864 a 1875. Ela é sem dúvida a autora fotográfica mais visível do século XIX, os outros grandes fotógrafos desse século foram mais reconhecidos pela sua técnica (Daguerre, Talbot, Atkins, Bayard, …) que pela sua contribuição artística. E, de facto, ela não se preocupava muito com a técnica.
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OPINIÃO

INÊS FERREIRA-NORMAN


DO FASCÍNIO DO TEMPO: A MORTE VIVA DO SOLO E DAS ÁRVORES, O CICLO DA LINGUAGEM E DO SILÊNCIO
A morte é uma experiência altamente física e sensorial (imaterial), um evento em que o tempo se manifesta na sua potência máxima, onde a divisória entre o material e o sensorial se obstruem por não serem compatíveis. Quem experiencia a morte de um ente próximo, experiencia uma espécie de disfunção vital, pois estes mundos desalinham-se, e paradoxalmente, ao permitir a continuação do ciclo material, destabiliza, interrompe, por vezes arrasa, o ciclo cognitivo de quem sobrevive. Isto acontece, a meu ver, por uma questão percetual do tempo: nós não queremos admitir que somos uma porção material de um ciclo, tal como uma árvore cai na floresta e é transformada em solo.
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ARQUITETURA E DESIGN

MADALENA FOLGADO E ANDY RECTOR


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR
Andy Rector é o estrangeiro a morar em Portugal convidado a programar este ciclo de cinema, que abre com AS OPERAÇÕES SAAL (2007) de João Dias. Além de programador é também crítico de cinema, autor do blog Kino Slang…E cine-colagista; por-ventura, a maneira com que o programador escapa ao tempo linear. Ventura, mais do que uma personagem, é uma figura como no texto de Mª Gabriela Llansol, tornando assim possível o nosso atravessamento; a nossa implicação no país em falta no mapa. Vejo, então, a comunidade em devir. Ventura é a aventura do significante; é, como todos nós, uma pessoa-poema em potência.
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ARTES PERFORMATIVAS

ANABELA MENDES, MARIA CARNEIRO E PEDRO ALVES


SOBRE O PROTEGER E O SUPLICAR – “OS PROTEGIDOS” DE ELFRIEDE JELINEK
O teatromosca leva a cena o texto “Os Protegidos”, de Elfriede Jelinek, traduzido por Anabela Mendes e encenado por Pedro Alves. Esta é mesmo a primeira tradução para português desta obra literária desta autora nascida em 1946 em Mürzzuschlag, na Aústria, vencedora do Prémio Nobel da Literatura em 2004. Este novo espetáculo do teatromosca demarca-se das suas últimas criações que gravitaram em torno da fusão entre as linguagens cinematográficas e as teatrais. Aqui, a companhia regressa à centralidade do texto literário como motor na criação para palco.
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PREVIEW

15.ª edição InShadow – Lisbon ScreenDance Festival | 9 Nov - 15 Dez, Vários locais, Lisboa


O Festival destaca a convergência entre a imagem e o corpo e processos de criação artística fundados na tecnologia.
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EXPOSIÇÕES ATUAIS

COLECTIVA

COLISOR


Museu Municipal de Faro, Faro

Qual a relação entre um Colisor, acelerador de partículas, e a Arte? O Colisor, tal como a obra de arte, permitem-nos entender um pouco mais acerca da humanidade. O primeiro, criado para instigar o aceleramento dos átomos no sentido de provocar colisões frontais entre eles e estudar o que daí resulta; a segunda, criada para ativar os neurotransmissores do cérebro humano.
LER MAIS SUSANA RODRIGUES

OSCAR MURILLO

TOGETHER IN OUR SPIRITS


Museu de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Porto
Nesta mostra, a par de algumas das mais relevantes obras de Murillo dos últimos anos, encontram-se outras, novas, concebidas para o Museu de Serralves, mais especificamente, para o Hall e a Galeria Contemporânea. Sublinhe-se estes últimos consistirem em dois espaços de livre acesso, o que agradou ao artista na medida em que considera que a sua arte deve ser aberta e acessível a todos.
LER MAIS CONSTANÇA BABO

SUSANA CHIOCCA

SOLUÇOS SUSSURROS LABAREDAS


Espaço MIRA, Porto
Estampado em todas as obras como um grafito ou um amuleto, está a forma do olho. A forma elíptica com terminações bicudas também é uma vulva, uma folha, um búzio, uma amêndoa, uma ponta de lança, uma ferida, uma chama, um astro. A sua simplicidade formal tem o poder de se tornar um sinal para que não nos esforcemos a encontrar uma explicação para o que atentamos.
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IRENE M. BORREGO

A VISITA E UM JARDIM SECRETO


Cinemas Portugueses,
Na sala escura do cinema embarcamos numa viagem. Irene começa por filmar o gato Ramsés. Não como um adereço, mas como uma personagem. Uma personagem que não fará o que é esperado. Por muito que a realizadora queira que este gato lhe dê respostas, ele não o fará. Este gato, como todos os outos gatos, fará somente aquilo que o instinto lhe manda. Este gato anuncia todo o filme.
LER MAIS RICHARD LAURENT

BERLINDE DE BRUYCKERE

ATRAVESSAR UMA PONTE EM CHAMAS


MAC/CCB - Museu de Arte Contemporânea, Lisboa
Desta vez, nem cavalos, nem mulheres mortas, mas sempre um perfume de morte e sexo. Numa série de cinco salas muito altas, somos inicialmente recebidos por dois Arcanjos. Estranhos arcanjos sem asas dos quais apenas os pés emergem. Atrás deles, um enorme quadro pendurado na parede, feito de entranhas, de ossos e pele, que cria simultaneamente desejo e repulsa.
LER MAIS MARC LENOT

SANDIM MENDES

VIÚVA BRANCA


Galeria Municipal de Arte de Almada, Almada
Sandim Mendes é uma artista cabo-verdiana, residente em Roterdão, Países Baixos. Na primeira exposição individual em Portugal, a artista procura completar um puzzle de memórias e acontecimentos da família. Duas figuras centrais masculinas, os seus avós, já falecidos, embora implícitos na exposição, parecem condicionar, ou configurar, toda uma narrativa em torno do passado e história da família da artista em Cabo Verde. Porém, é nas mulheres que a exposição mais se reveste, e se torna visível.
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PAULO LISBOA

CICLÓPTICO


MAAT, Lisboa
Acompanhados por uma murmuragem maquínica, entramos em Ciclóptico de Paulo Lisboa como quem entra num planetário. A iluminação pontual intensifica uma experiência em que o teatro da projeção do movimento cósmico serve como alegoria.
LER MAIS CATARINA PATRÍCIO