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ARQUITETURA E DESIGN




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CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES

ANA PAISANO E FREDERICO VICENTE


11/09/2023

 

  

Entre Castro Marim, no sotavento algarvio e Moledo na costa do Minho, Portugal detém um notável conjunto de sistemas de fortificações. A linha de costa, ora abrupta, ora recortada, seja pelo acentuado finisterra, seja pelas praias de desembarque, em muito contribuiu para a constante necessidade de atualização da Arquitetura Militar – muito causado pela natural atração das povoações pelo Atlântico. Uma das expressões máximas dessa campanha de obras é o estuário do Tejo e a sua área de influência.

As barras dos rios Sado e Tejo foram durante séculos por excelência o palco para acontecimentos e encenações bélicas, consolidado o crescimento dos aglomerados urbanos, com a evolução morfo-tipológica das suas estruturas de proteção: a cerca medieval, a torre, o forte, a fortaleza, o fortim e a plataforma, o reduto e por fim a bataria de costa [1], que falaremos adiante.

Se por um lado a evolução tipológica em paralelo com a balística desenvolveu novos sistemas, a orografia do território condicionou a sua implantação. Da foz e planície aluvial do rio à península de Setúbal formam-se distintas unidades de paisagem. Topografias com características singulares que convivem e condicionaram a defesa costeira, subvertendo-se regras e tratados de desenho. Por outro lado, a construção destas estrelas marítimas definiu outro tipo de limites e servidões militares, o que nos leva a concluir que entre estes eco-sistemas existem correlações intrínsecas com a paisagem e a natureza dos lugares - uma associação e reciprocidade.

Cartografia do horizonte: do território aos lugares é sobretudo uma viagem-exposição a esses lugares que contam a vasta grafia do Tejo, para esboçar novas coordenadas de investigação que partem da torre medieval para a bataria de costa – a estrutura que sintetiza o último plano de defesa do porto de Lisboa, o Plano B, e o seu Regimento de Artilharia de Costa.

 


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Contextualizando, em 1939, Oliveira Salazar encomendou ao Exército Inglês um relatório sobre a defesa de Lisboa. A convite, o General Brigadeiro visita Portugal e esboça um relatório com uma nova estratégia de defesa para o porto de Lisboa. Referirmo-nos ao relatório como esboço é pertinente, uma vez que o mesmo tem adaptações e o que é efetivamente aplicado ao território é uma versão modificada: o Plano B. Adaptado à batimetria, geografia e orografias locais, bem como a estruturas pré-existentes (isto é, o efeito tábua rasa da primeira versão não existiu, perpetuando-se apenas as suas premissas), este novo Plano B propunha um sistema de defesa eficaz, cobrindo a costa nas suas três dimensões, terra, ar e mar, entre a Ericeira e Setúbal.

Executado nos anos 40 e 50 do séc. XX, esteve ativo até ao final dos anos 90, mais precisamente até 1998, quando se dá a permanente extinção do Regimento de Artilharia de Costa e das suas oito estações. Ao contrário de todas as tipologias defensivas anteriores, que edificam presença construída na paisagem (basta pensarmos no conjunto de fortes que pontuam a linha Cascais-Oerias), esta nova tipologia de defesa, a bateria de costa, caracteriza-se pela invisibilidade, operando quase sempre debaixo de terra ao longo de túneis e paios densamente armados por ferro e betão. A exceção são as peças de artilharia, ou fogo, e os postos de observação - delicados e discretos miradouros na paisagem, dadas as suas características e localizações. Por consequência desta invisibilidade física (e também do carimbo “Top Secret” que cunha todos os seus documentos) o projecto Plano B é relativamente desconhecido, envolto em secretismo, não tendo sido ainda confirmado o seu lugar na história da arquitectura militar em Portugal.

 

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Sobre a exposição, a mesma pretende desvelar esse secretismo. Dividindo-se em duas escalas de aproximação. A macroescala do território e o seu sentido metropolitano e a microescala e especificidade de cada um dos lugares que compõem o Plano B. Do Território (aos lugares) é uma viagem entre os primeiros sistemas defensivos: desde a torre medieval e a muralha, abordando a transformação do forte, fortaleza ou cidadela Filipina, do baluarte e pequeno fortim, até à Bataria de Costa. Na microescala são tratados os lugares, procurando trazer para o espaço do museu as particularidades de cada uma das Batarias de Costa: Alcabideche (Cascais), Parede (Cascais), Laje (Oeiras), Bom Sucesso (Lisboa), Raposeira (Trafaria, Almada), Raposa (Fonte da telha, Almada) Outão (Arrábida, Setúbal) e Albarquel (Setúbal). Um ensaio visual de Tiago Casanova orienta o roteiro, captando o estado de espera e ocupação de muitas destas batarias [2]. As suas fotografias permitem-se perceber os múltiplos estados latentes de espera e ocupação na contemporaneidade. Os vídeos da artista visual Léna Lewis-King introduzem a imagem-movimento ou imagem-tempo ao itinerário. Numa sucessiva repetição e em cadência lenta, o visitante é convidado ao abrandamento e à consequente estética-contemplação destas paisagens fortificadas, reflectindo sobre a dicotomia, entre o que está abaixo e acima da linha terra e o que está ao largo na linha do horizonte.

 

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Cartografia do Horizonte: do Território aos Lugares é uma exposição que se compõe por objetos de acervo do Exército Português e do seu Centro Audiovisual, objetos que contam como se olhava e observava o horizonte, mapas, cartas, fotografias, e desenhos e documentos do Arquivo Histórico Militar, além de esquemas de produção nova resultado de uma longa investigação. A exposição socorre-se da analogia de mapa, para ser um mapa de mapas, a ser desdobrado e se demorar o olhar esquecendo que se demora o olhar nas leituras das diferentes horizontalidades que caracterizam o eixo metropolitano Cascais - Setúbal. Mais do que abrir um acervo (secreto), é um desafio ao consumo visual, por consequência meditativo e de melhor compreensão dos desafios da paisagem costeira.

 

 

 

Ana Paisano
Arquiteta, investigadora e curadora independente. Estudou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e concluiu o seu mestrado em Arquitetura na Universidade de Tóquio, Japão (2014) através da bolsa de estudo AUSMIP. Ao longo da sua prática profissional no Japão, Índia, China e Portugal, tem vindo a desenvolver uma série de inventários visuais que exploram e investigam sobre o interface entre arquitetura, produção manual e os materiais. Desde 2015, participa em várias exposições individuais e coletivas, em que se destacam a exposição individual “Handmade: The Skin I live in” (2019) apresentada no INSTITUTO no Porto e a exposição coletiva “Espaço, Tempo e Matéria” (2021) no Convento Madre de Deus da Verderena no Barreiro. Em paralelo com os seus estudos em Curadoria de Arte na Universidade Nova de Lisboa, inicia a sua prática como curadora com a exposição individual de Filipa Tojal, “LONGE 遥か” (2022), no CAAA Guimarães.

Frederico Vicente
Arquiteto (FA-UL), investigador e curador independente (pós-graduado na FCSH-UNL). Em 2018 funda o coletivo de curadoria Sul e Sueste, plataforma charneira entre arte e arquitetura; território e paisagem. Enquanto curador tem colaborado regularmente com o INSTITUTO, no Porto, de onde se destacam exposições como "How to find the centre of a circle" de Emma Hornsby e "Handmade" de Ana Paisano. Foi ainda curador das exposições "Espaço, Tempo, Matéria", Convento da Verderena, Barreiro; "Fleeting Carpets and Other Symbiotic Objects" de Tiago Rocha Costa, AMAC, Barreiro entre outras. Escreve regularmente críticas e ensaios para revistas, edições acadêmicas, livros e exposições. A atividade profissional orbita sobretudo em torno das ramificações da arquitetura.

 


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Notas

[1] A viragem para o século XX, marcada por acontecimentos e conflitos bélicos, constrói um novo capítulo na história político-estratégica. A evolução da técnica e das táticas, associadas à Revolução Industrial, precipita e alimenta essas tensões, desencadeando uma mudança do paradigma na arquitetura militar. Estas arquitecturas, outrora visíveis, tornam-se quase imperceptíveis no território. A bataria de costa é a expressão material deste novo léxico defensivo: peças de artilharia (canhões de fogo), ligadas a paiois enterrados e comandadas por torres dispersas da paisagem, onde era garantido o sistema de vistas e calculadas as distanciam aos alvos no mar.

[2] De referir que a arquitectura de defesa militar idealizada e edificada como obra perene e robusta, desempenhou funções delimitadas num determinado enquadramento temporal. Hoje as fortificações perderam a sua utilidade primeira, tornando-se em muitos casos espaços esquecidos, com estados de conservação muito variáveis. A maioria das edificações são estruturas desabitadas, esqueletos em alvenaria de pedra e betão armado obsoletos. São espacialidades latentes e expectantes por novos usos – uma nova utilidade que assegure a sua preservação e valorização.

 

 

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Cartografia do Horizonte: do Território aos Lugares é uma exposição pensada para a Casa da Cidade, organizada pela Câmara Municipal de Almada numa parceria com o Exército Português e a ARTCOSTA - Associação dos Amigos de Artilharia de Costa Portuguesa e com a curadoria de Ana Paisano e Frederico Vicente.

 

 

 

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