Links

ARQUITETURA E DESIGN




Conferência inaugural Escola Superior de Comunicação Social 2017. © Museu da Paisagem


Screen shot do website do Museu da Paisagem.


Bacia hidrográfica do Tejo. © Museu da Paisagem


Cartas militares do território abrangido pela bacia hidrográfica do Rio Tejo. © Museu da Paisagem


Passeios Fotográficos, Manteigas. Fotografia Arquivo Museu da Paisagem. © Joana Gregório


A paisagem a 360º pelos alunos da Escola EB 1.º Ciclo de Campo de Baixo, Porto Santo. © Museu da Paisagem


Screen shot do website da exposição virtual Caminhar pelo leito, navegar na margem, do coletivo West Coast/Projeto Guarda-Rios. 30 de janeiro a 12 de maio de 2020


Screen shot do website da exposição virtual Caminhar pelo leito, navegar na margem, do coletivo West Coast/Projeto Guarda-Rios.


Vista da exposição Paisagens transgénicas, de Álvaro Domingues. Museu do Douro, 14 outubro a 7 dezembro 2022. © Museu da Paisagem


Exposição Sete Rios, Sete Vales, de Jorge dos Reis. A partir de 16 de dezembro de 2022.


Exposição Sete Rios, Sete Vales, de Jorge dos Reis. A partir de 16 de dezembro de 2022.


Screen shot do website da exposição virtual Sons e matérias da paisagem, de Duarte Belo e Magnus Robb.


Vista da exposição Caminhar Oblíquo, de Duarte Belo. Casa da Avenida, Setúbal. Fevereiro - Junho 2020. © Museu da Paisagem


Livro Caminhar Oblíquo (2020), de Duarte Belo. © Museu da Paisagem


Livro Depois da estrada (2020), de Duarte Belo. © Museu da Paisagem


Livro Viagem Maior (2020), de Duarte Belo e João Abreu. © Museu da Paisagem


Livro Arquivos de Bouça Fria (2022), de Daniel Moreira, Rita Castro Neves. © Museu da Paisagem


Livro Arquivos de Bouça Fria (2022), de Daniel Moreira, Rita Castro Neves. © Museu da Paisagem


Livro Arquivos de Bouça Fria (2022), de Daniel Moreira, Rita Castro Neves. © Museu da Paisagem


Livros publicados pelo Museu da Paisagem. © Museu da Paisagem

Outros artigos:

2024-12-12


REVISITAR RAÚL HESTNES FERREIRA DENTRO E FORA DO MUSEU


2024-10-30


ENTRE O BANAL E O SINGULAR : UMA LEITURA DE LOOS, ROSSI E SIZA


2024-09-23


ATELIER RUA: O TRIUNFO DA SIMPLICIDADE QUE INSPIRA UMA GERAÇÃO


2024-08-22


ANA ARAGÃO E GONÇALO M. TAVARES: O EXERCÍCIO REPARADOR DA CIDADE


2024-07-14


SIZA: O SUJEITO ENTRE VERBOS, NA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN


2024-05-22


EXOUSIA — É POSSÍVEL, É PERMITIDO...MAS NÃO, NÃO PODE


2024-04-13


PÁDUA RAMOS: DA ARQUITETURA AO DESIGN


2024-02-26


NO LUGAR DE UMA JANELA, NASCEU UMA PORTA


2024-01-21


TERCEIRO ANDAR DE LUCIANA FINA OU DESTINAÇÃO (EST)ÉTICA


2023-11-02


A PROPÓSITO DE ONDE VAMOS MORAR? — CICLO DE CINEMA POR ANDY RECTOR


2023-09-11


CARTOGRAFIA DO HORIZONTE: DO TERRITÓRIO AOS LUGARES


2023-08-05


O ESTALEIRO, O LABORATÓRIO, A SUA CAIXA E O CAVALETE DELA


2023-06-01


UMA CIDADE CONSTRUÍDA PARA O CONSUMO: DA LÓGICA DO MERCADO À DISNEYFICAÇÃO DA CIDADE


2023-04-30


ESCUTAR, UMA VEZ MAIS, GRÂNDOLA — OPERAÇÃO SAAL DE VALE PEREIRO


2023-04-03


NOTAS SOBRE UM ARQUITECTO ARTIFICIALMENTE INTELIGENTE


2023-01-30


A DIVERSIDADE NA HABITAÇÃO DAS CLASSES LABORIOSAS, OS HIGIENISTAS E O CASO DA GRAÇA


2022-12-29


HABITAR: UM MANIFESTO SECRETO


2022-11-23


JONAS AND THE WHOLE


2022-10-16


CASA PAISAGEM OU UM PRESÉPIO ABERTO


2022-09-08


ENTREVISTA A ANA CATARINA COSTA, FRANCISCO ASCENSÃO, JOÃO PAUPÉRIO E MARIA REBELO


2022-08-11


ENTREVISTA A JOSÉ VELOSO, ARQUITETO DA OPERAÇÃO SAAL DA MEIA-PRAIA


2022-07-11


TERRA, TRIENAL DE ARQUITETURA DE LISBOA 2022. ENTREVISTA A CRISTINA VERÍSSIMO E DIOGO BURNAY


2022-05-31


OH, AS CASAS, AS CASAS, AS CASAS...


2022-04-23


A VIAGEM ARQUITETÓNICA COMO ENCONTRO: DA (RE)DESCOBERTA À (DES)COBERTA DAS ORIGENS


2022-03-29


PODERÁ O PATRIMÓNIO SER EMANCIPATÓRIO?


2022-02-22


EM VÃO: FECHA-SE UMA PORTA PARA QUE UMA JANELA FENOMENOLÓGICA SE ABRA


2022-01-27


SOBRE A 'ESTÉTICA DO CONHECIMENTO': UMA LEITURA DA PEDAGOGIA DE BAUKUNST


2021-12-29


CALL FOR ARCHITECTS


2021-11-27


DE QUE ME SERVE SER ARQUITECTA?


2021-10-26


'OS CAMINHOS DA ÁGUA'


2021-09-30


A ARQUITETURA PORTUGUESA: O TRAJETO DO SÉCULO XX E DESAFIOS DO SÉCULO XXI


2021-08-22


CERAMISTAS E ILUSTRADORES: UMA RESIDÊNCIA EM VIANA DO ALENTEJO


2021-07-27


COMPREENSÃO DA CIDADE DO PORTO ATÉ AO SÉCULO XX


2021-06-20


O ANTECEDENTE CULTURAL DO PORTO NA TRANSIÇÃO PARA O SÉCULO XXI


2021-05-12


JOÃO NISA E AS 'PRIMEIRAS IMPRESSÕES DE UMA PAISAGEM'


2021-02-16


A ORDEM INVISÍVEL DA ARQUITECTURA


2021-01-10


SURENDER, SURENDER


2020-11-30


AS MULHERES NO PRIVATE PRESS MOVEMENT: ESCRITAS, LETRAS DE METAL E CHEIRO DE TINTA


2020-10-30


DES/CONSTRUÇÃO - OS ESPACIALISTAS EM PRO(EX)CESSO


2020-09-19


'A REALIDADE NÃO É UM DESENCANTO'


2020-08-07


FORA DA CIDADE. ARTE E LUGAR


2020-07-06


METROPOLIS, WORLD CITY & E.P.C.O.T. - AS VISÕES PARA A CIDADE PERFEITA IMAGINADAS POR GILLETTE, ANDERSEN E DISNEY


2020-06-08


DESCONFI(N)AR, O FUTURO DA ARQUITECTURA E DAS CIDADES


2020-04-13


UM PRESENTE AO FUTURO: MACAU – DIÁLOGOS SOBRE ARQUITETURA E SOCIEDADE


2020-03-01


R2/FABRICO SUSPENSO: ITINERÁRIOS DE TRABALHO


2019-12-05


PRÁTICAS PÓS-NOSTÁLGICAS / POST-NOSTALGIC KNOWINGS


2019-08-02


TEMPOS MODERNOS, CERÂMICA INDUSTRIAL PORTUGUESA ENTRE GUERRAS


2019-05-22


ATELIER FALA - ARQUITECTURA NA CASA DA CERCA


2019-01-21


VICARA: A ESTÉTICA DA NATUREZA


2018-11-06


PARTE II - FOZ VELHA E FOZ NOVA: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO (OU NEM POR ISSO)


2018-09-28


PARTE I - PORTO ELEITO TRÊS VEZES O MELHOR DESTINO EUROPEU: PATRIMÓNIO AMEAÇADO PARA UNS, RENOVADO PARA OUTROS. PARA INGLÊS (NÃO) VER


2018-08-07


PAULO PARRA – “UMA TRAJECTÓRIA DE VIDA” NA GALERIA ROCA LISBON


2018-07-12


DEPOIS, A HISTÓRIA: GO HASEGAWA, KERSTEN GEERS, DAVID VAN SEVEREN


2018-05-29


NU LIMITE


2018-04-18


POLAROID


2018-03-18


VICO MAGISTRETTI NO DIA DO DESIGN ITALIANO


2018-02-10


GALERIA DE ARQUITETURA


2017-12-18


RHYTHM OF DISTANCES: PROPOSITIONS FOR THE REPETITION


2017-11-15


SHAPINGSHAPE NA BIENAL DA MAIA


2017-10-14


O TEATRO CARLOS ALBERTO DIALOGA COM A CIDADE: PELA MÃO DE NUNO LACERDA LOPES


2017-09-10


“VINTE E TRÊS”. AUSÊNCIAS E APARIÇÕES NUMA MOSTRA DE JOALHARIA IBEROAMERICANA PELA PIN ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE JOALHARIA CONTEMPORÂNEA


2017-08-01


23 – JOALHARIA CONTEMPORÂNEA NA IBERO-AMÉRICA


2017-06-30


PASSAGENS DE SERRALVES PELO TERMINAL DE CRUZEIROS DO PORTO DE LEIXÕES


2017-05-30


EVERYTHING IN THE GARDEN IS ROSY: AS PERIFERIAS EM IMAGENS


2017-04-18


“ÁRVORE” (2002), UMA OBRA COM A AUTORIA EM SUSPENSO


2017-03-17


ÁLVARO SIZA : VISÕES DA ALHAMBRA


2017-02-14


“NÃO TOCAR”: O NOVO MUSEU DO DESIGN EM LONDRES


2017-01-17


MAXXI ROMA


2016-12-10


NOTAS SOBRE ESPAÇO E MOVIMENTO


2016-11-15


X BIAU EM SÃO PAULO: JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA À CONVERSA COM PAULO MENDES DA ROCHA E EDUARDO SOUTO DE MOURA


2016-10-11


CENAS PARA UM NOVO PATRIMÓNIO


2016-08-31


DREAM OUT LOUD E O DESIGN SOCIAL NO STEDELIJK MUSEUM


2016-06-24


MATÉRIA-PRIMA. UM OLHAR SOBRE O ARQUIVO DE ÁLVARO SIZA


2016-05-28


NA PEGADA DE LE CORBUSIER


2016-04-29


O EFEITO BREUER – PARTE 2


2016-03-24


O EFEITO BREUER - PARTE 1


2016-02-16


GEORGE BEYLERIAN CELEBRA O DESIGN ITALIANO COM LANÇAMENTO DE “DESIGN MEMORABILIA”


2016-01-08


RESOLUÇÕES DE ANO NOVO PARA A ARQUITETURA E DESIGN EM 2016


2015-11-30


BITTE LEBN. POR FAVOR, VIVE.


2015-10-30


A FORMA IDEAL


2015-09-14


DOS FANTASMAS DE SERRALVES AO CLIENTE COMO ARQUITECTO


2015-08-01


“EXTRA ORDINARY” - JOVENS DESIGNERS EXPLORAM MATERIAIS, PRODUTOS E PROCESSOS


2015-06-25


PODE A TIPOGRAFIA AJUDAR-NOS A CRIAR EMPATIA COM OS OUTROS?


2015-05-20


BIJOY JAIN, STUDIO MUMBAI


2015-04-14


O FIM DA ARQUITECTURA


2015-03-12


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE II/II)


2015-02-11


TESOURO, MISTÉRIO OU MITO? A ESCOLA DO PORTO EM TRÊS EXPOSIÇÕES (PARTE I/II)


2015-01-11


ESPECTADOR


2014-12-09


ARQUITECTAS: ENSAIO PARA UM MANUAL REVOLUCIONÁRIO


2014-11-10


A MARCA QUE TEM O MEU NOME


2014-10-04


NEWS FROM VENICE


2014-09-08


A INCONSCIÊNCIA DE ZENO. MÁQUINAS DE SUBJECTIVIDADE NO SUPERSTUDIO*


2014-07-30


ENTREVISTA A JOSÉ ANTÓNIO PINTO


2014-06-17


ÍNDICES, LISTAGENS E DIAGRAMAS: the world is all there is the case


2014-05-15


FILME COMO ARQUITECTURA, ARQUITECTURA COMO AUTOBIOGRAFIA


2014-04-14


O MUNDO NA MÃO


2014-03-13


A CASA DA PORTA DO MAR


2014-02-13


O VERNACULAR CONTEMPORÂNEO


2014-01-07


PÓS-TRIENAL 2013 [RELAÇÕES INSTÁVEIS ENTRE EVENTOS, ARQUITECTURAS E CIDADES]


2013-11-12


UMA SUBTIL INTERFERÊNCIA: A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO “FERNANDO TÁVORA: MODERNIDADE PERMANENTE” EM GUIMARÃES OU UMA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA NUMA ESCOLA EM PLENO FUNCIONAMENTO


2013-09-24


DESIGN E DELITO


2013-08-12


“NADA MUDAR PARA QUE TUDO SEJA DIFERENTE”: CONVERSA COM BEYOND ENTROPY


2013-08-11


“CHANGING NOTHING SO THAT EVERYTHING IS DIFFERENT”: CONVERSATION WITH BEYOND ENTROPY


2013-07-04


CORTA MATO. Design industrial do ponto de vista do utilizador


2013-05-20


VÍTOR FIGUEIREDO: A MISÉRIA DO SUPÉRFLUO


2013-04-02


O DESIGNER SOCIAL


2013-03-11


DRESS SEXY AT MY FUNERAL: PARA QUE SERVE A BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA?


2013-02-08


O CONSUMIDOR EMANCIPADO


2013-01-08


SOBRE-QUALIFICAÇÃO E REBUSCO


2012-10-29


“REGIONALISM REDIVIVUS”: UM OUTRO OLHAR SOBRE UM TEMA PERSISTENTE


2012-10-08


LEVINA VALENTIM E JOAQUIM PAULO NOGUEIRA


2012-10-07


HOMENAGEM A ROBIN FIOR (1935-2012)


2012-09-08


A PROMESSA DA ARQUITECTURA. CONSIDERAÇÕES SOBRE A GERAÇÃO POR VIR


2012-07-01


ENTREVISTA | ANDRÉ TAVARES


2012-06-10


O DESIGN DA HISTÓRIA DO DESIGN


2012-05-07


O SER URBANO: UMA EXPOSIÇÃO COMO OBRA ABERTA. NO CAMINHO DOS CAMINHOS DE NUNO PORTAS


2012-04-05


UM OBJECTO DE RONAN E ERWAN BOUROULLEC


2012-03-05


DEZ ANOS DE NUDEZ


2012-02-13


ENCONTROS DE DESIGN DE LISBOA ::: DESIGN, CRISE E DEPOIS


2012-01-06


ARCHIZINES – QUAL O TAMANHO DA PEQUENÊS?


2011-12-02


STUDIO ASTOLFI


2011-11-01


TRAMA E EMOÇÃO – TRÊS DISCURSOS


2011-09-07


COMO COMPOR A CONTEMPLAÇÃO? – UMA HISTÓRIA SOBRE O PAVILHÃO TEMPORÁRIO DA SERPENTINE GALLERY E O PROCESSO CRIATIVO DE PETER ZUMTHOR


2011-07-18


EDUARDO SOUTO DE MOURA – PRITZKER 2011. UMA SISTEMATIZAÇÃO A PROPÓSITO DA VISITA DE JUHANI PALLASMAA


2011-06-03


JAHARA STUDIO


2011-05-05


FALEMOS DE 1 MILHÃO DE CASAS. NOTAS SOBRE O CONCURSO E EXPOSIÇÃO “A HOUSE IN LUANDA: PATIO AND PAVILLION”


2011-04-04


A PROPÓSITO DA CONFERÊNCIA “ARQUITECTURA [IN] ]OUT[ POLÍTICA”: UMA LEITURA DISCIPLINAR SOBRE A MEDIAÇÃO E A ESPECIFICIDADE


2011-03-09


HUGO MADUREIRA: O ARTISTA-JOALHEIRO


2011-02-07


O QUE MUDOU, O QUE NÃO MUDOU E O QUE PRECISA MUDAR


2011-01-11


nada


2010-12-02


PEQUENO ELOGIO DO ARCAICO


2010-11-02


CABRACEGA


2010-10-01


12ª BIENAL DE ARQUITECTURA DE VENEZA — “PEOPLE MEET IN ARCHITECTURE”


2010-08-02


ENTREVISTA | FILIPA GUERREIRO E TIAGO CORREIA


2010-07-09


ATYPYK PRODUCTS ARE NOT MADE IN CHINA


2010-06-03


OS PRÓXIMOS 20 ANOS. NOTAS SOBRE OS “DISCURSOS (RE)VISITADOS”


2010-05-07


OBJECTOS SEM MEDO


2010-04-01


O POTENCIAL TRANSFORMADOR DO EFÉMERO: A PROPÓSITO DO PAVILHÃO SERPENTINE EM LONDRES


2010-03-04


PEDRO + RITA = PEDRITA


2010-02-03


PARA UMA ARQUITECTURA SWISSPORT


2009-12-12


SOU FUJIMOTO


2009-11-10


THE HOME PROJECT


2009-10-01


ESTRATÉGIA PARA HABITAÇÃO EVOLUTIVA – ÍNDIA


2009-09-01


NA MANGA DE LIDIJA KOLOVRAT


2009-07-24


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR (Parte II)


2009-06-16


DA HESITAÇÃO DE HANS, OU SOBRE O MEDO DE EXISTIR


2009-05-19


O QUE É QUE SE SEGUE?


2009-04-17


À MESA COM SAM BARON


2009-03-24


HISTÓRIAS DE UMA MALA


2009-02-18


NOTAS SOBRE PROJECTOS, ESPAÇOS, VIVÊNCIAS


2009-01-26


OUTONO ESCALDANTE OU LAPSO CRÍTICO? 90 DIAS DE DEBATE DE IDEIAS NA ARQUITECTURA PORTUENSE


2009-01-16


APRENDER COM A PASTELARIA SEMI-INDUSTRIAL PORTUGUESA OU PORQUE É QUE SÓ HÁ UMA RECEITA NO LIVRO FABRICO PRÓPRIO


2008-11-20


ÁLVARO SIZA E O BRASIL


2008-10-21


A FORMA BONITA – PETER ZUMTHOR EM LISBOA


2008-09-18


“DELIRIOUS NEW YORK” EXPLICADO ÀS CRIANÇAS


2008-08-15


A ROOM WITH A VIEW


2008-07-16


DEBATER CRIATIVAMENTE A CIDADE: A EXPERIÊNCIA PORTO REDUX


2008-06-17


FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA, DEFEITO E FEITIO


2008-05-14


A PROPÓSITO DA DEMOLIÇÃO DO ROBIN HOOD GARDENS


2008-04-08


INTERFACES URBANOS: O CASO DE MACAU


2008-03-01


AS CORES DA COR


2008-02-02


Notas sobre a produção arquitectónica portuguesa e sua cartografia na Architectural Association


2008-01-03


TARZANS OF THE MEDIA JUNGLE


2007-12-04


MÚSICA INTERIOR


2007-11-04


O CIRURGIÃO INGLÊS


2007-10-02


NÓS E OS CARROS


2007-09-01


Considerações sobre Tempo e Limite na produção e recepção da Arquitectura


2007-08-01


A SUBLIMAÇÃO DA CONTEMPORANEIDADE


2007-07-01


UMA MITOLOGIA DE CARNE E OSSO


2007-06-01


O LUGAR COMO ARMADILHA


2007-05-02


ESPAÇOS DE FILMAR


2007-04-02


ARTES DO ESPAÇO: ARQUITECTURA/CENOGRAFIA


2007-03-01


TERRAIN VAGUE – Notas de Investigação para uma Identidade


2007-02-02


ERRARE HUMANUM EST…


2007-01-02


QUANDO A CIDADE É TELA PARA ARTE CONTEMPORÂNEA


2006-12-02


ARQUITECTURA: ESPAÇO E RITUAL


2006-11-02


IN SUSTENTÁVEL ( I )


2006-10-01


VISÕES DO FUTURO - AS NOVAS CIDADES ASIÁTICAS


2006-09-03


NOTAS SOLTAS SOBRE ARQUITECTURA E TECNOLOGIA


2006-07-30


O BANAL E A ARQUITECTURA


2006-07-01


NOVAS MORFOLOGIAS NO PORTO INDUSTRIAL DE LISBOA


2006-06-02


SOBRE O ESPAÇO DE REPRESENTAÇÃO MODERNO


2006-04-27


MODOS DE “VER” O ESPAÇO - A PROPÓSITO DE MONTAGENS FOTOGRÁFICAS



MUSEU DA PAISAGEM. AS POSSIBILIDADES INFINITAS DE LER E REINTERPRETAR O TERRITÓRIO

FÁTIMA LOPES CARDOSO


 

 

Do diálogo entre a comunicação, a geografia, a geologia, a arquitetura paisagística e as artes nasceu um projeto experimental que cria várias propostas de mediação entre públicos. A ideia de transportar leituras sobre as especificidades do território português para um museu virtual tem-se revelado um desafio que vale a pena conhecer. O projeto materializou-se em 12 pérolas do design gráfico.

 

A complexidade da paisagem existente no território português inspira um projeto de idiossincrasias raras que germinou no meio académico. Criado em 2015, o Museu da Paisagem nasceu do interesse de uma equipa multidisciplinar de investigadores, professores e estudantes da Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa (ESCS), com o objetivo de ser um mediador entre públicos e contribuir para a literacia paisagística de quem usa e transforma a paisagem, mas depressa revelou ter possibilidades quase infinitas, quando obteve financiamento da FCT, em 2017. Como explica João Gomes de Abreu, coordenador do projeto e autor da dissertação de doutoramento “Museus: Identidade e comunicação, instrumentos e contextos de comunicação na museologia portuguesa (2014), “criar o Museu da Paisagem foi um desafio muito interessante do ponto de vista da comunicação porque a ideia passa pelo conceito do museu como se fosse o território. Como a paisagem não se pode pôr dentro do edifício, então, a paisagem é o museu. No fundo, o que os museus fazem é mediar uma visita entre um público e uma coleção, que neste caso são unidades de paisagem, e comunicar com o público o território do país. O Museu da Paisagem foi a forma que tornou possível mediar uma visita ao território”.

Ao entrar no museu virtual, percebe-se que, além da investigação científica na área da comunicação e das artes, da qual resultam palestras, conferências e artigos, a forte componente curatorial do projeto gerou iniciativas de natureza artística e documental que cruzam a geografia, a geologia ou a arquitetura paisagística com o cinema documental, a poesia, a fotografia, o multimédia e o design gráfico.

Às vertentes artística e científica, junta-se o forte sentido cívico e, com regularidade, o projeto desenvolve programação com visitas guiadas, conferências, ciclos documentais, exposições, oficinas e workshops. “Organizámos o site como se fosse um museu físico e como se estivéssemos num edifício, com exposições, a loja, o serviço educativo e a biblioteca. Como para nós é muito difícil estar sempre a realizar trabalhos regulares, a nível de serviço público, criámos um kit com oito atividades. No fundo, tem um tutorial a explicar como se fazem as atividades. Quem quiser pode descarregar para fazer com os amigos. É uma ideia colaborativa com o projeto de Mértola “De Boca em Boca”. Também já trabalhámos com “A Casa da Avenida”, em Setúbal, e a Porta 33, na Madeira, a associação cultural que desenvolve iniciativas no Porto Santo”, esclarece João Gomes de Abreu.

Na linha da cultura da participação de Henry Jenkins (2006), o Museu da Paisagem é uma porta aberta para um vasto conjunto de propostas de mediação que convoca leituras sobre o ponto de encontro climático e mosaico paisagístico sui generis que é Portugal. “Do cruzamento entre os climas atlântico, mediterrânico e continental resultam paisagens diferentes. A Sul, é mais mediterrânica; no Minho, é claramente atlântica e o Interior tem um clima continental que torna a paisagem mais agreste e mais dura. Depois, há uma ocupação humana muito antiga, milenar. Desde o Paleolítico que existe transformação deste território. Podemos andar 100 km e percorremos sempre muitas unidades de paisagem diferentes. Do montado, no Alentejo, às vinhas do Douro, existe uma paisagem cultural que tem a ver com essa ocupação humana muito antiga. Também a orografia e a própria geologia do território são muito diversas. Existe calcário, xistos, granito, basaltos…”, descreve.

O território demarcado para o protótipo do projeto foi a bacia hidrográfica do Tejo, ou seja, o conjunto de toda a rede de rios e ribeiras tributárias do Tejo, mas nas fases seguintes alargou-se a outras zonas do País. “Tivemos de delimitar a área que íamos trabalhar. Como o rio Tejo era o eixo que ligava os vários parceiros - uma empresa de Lisboa e os politécnicos de Castelo Branco e de Santarém -, a primeira proposta trabalha a bacia hidrográfica do Tejo portuguesa. Inicialmente, identificaram-se 757 pontos e linhas de observação de paisagem, dos quais 52 foram trabalhados no desenvolvimento de conteúdos de mediação paisagística. Com base no material escrito, fotográfico e audiovisual captado nestes lugares, foram criadas várias propostas de mediação, das quais se destacam cinco exposições - três online no website do Museu da Paisagem e duas na Escola Superior de Comunicação Social-, a série documental “Filmar a Paisagem”, com a curadoria de Inês Ponte, e a publicação de vários livros, entre os quais, “Ler a Paisagem: Território Tejo”, de diversos autores, e “O que há neste lugar? Guia de exploração da paisagem”, de Maria Manuel Pedrosa e Joana Estrela”, refere o coordenador.

Ler a Paisagem: Território Tejo – Itinerários para a interpretação da paisagem acabou por ser o início de uma mão cheia de país à espera de leituras. Em 2019, o resultado do - como caracterizam - “olhar transversal que pretende recuperar o entendimento dos primeiros exploradores científicos, como Humboldt e Darwin, ainda libertos de uma ideia de mundo compartimentado e etiquetado”, foi publicado em livro. No prefácio da obra, podemos encontrar a natureza do projeto:

 

“Pouco habituados a ler o invisível em vez do visível, não será fácil aos leitores iniciar este processo de interpretação. Como começar a leitura? Qual a primeira página e o primeiro parágrafo? Na verdade, não há apenas uma leitura, mas sim tantas quanto o número de leitores. Ou seja, a paisagem não resulta apenas do sistema de relações entre os elementos que a constituem, mas também do entendimento desse sistema. Paisagem é também perceção. Deste modo, podemos afirmar que a paisagem começa aqui mesmo, em cada um de nós. Começa aqui porque depende da nossa interpretação, mas também porque cada um de nós, individual e coletivamente, é seu habitante e construtor” (2019: 7).

 

Entre 2017 e 2022, já foram publicados 12 livros, quase todos com design gráfico e paginação de Mariana Vale – exceto a obra “Ler a Paisagem Território Tejo” (2019), da autoria gráfica de Rita Máximo. O Museu da Paisagem deu a conhecer o espólio da geógrafa francesa Suzanne Daveau - hoje com 97 anos e que foi a companheira do geógrafo Orlando Ribeiro, falecido em 1997-, também publicou e expôs trabalhos do fotógrafo e arquiteto Duarte Belo e do designer gráfico, projetista e desenhador Jorge dos Reis. “Como trabalhamos mais as questões da comunicação e não somos especialistas em paisagem, tivemos necessidade de ir falar com os especialistas, aprender sobre paisagem para fazer essa ligação. Desde logo apareceram alguns nomes, entre os quais, o arquiteto-fotógrafo Duarte Belo, a primeira pessoa que colaborou com o projeto. Ele fotografa o país há mais de 30 anos. É talvez das pessoas que melhor conhece o território português e, de alguma forma, percebemos que, do ponto de vista do registo fotográfico, não haverá um arquivo tão contínuo e sistematizado como o de Duarte Belo.”

A partir daí, como em todos os projetos, a rede passou a gerar frutos: “Tivemos a sorte de trabalhar desde o início com alguém que tem dedicado a sua vida ao registo de um país. Como Duarte Belo trabalha o tema há muito tempo, já possui uma série de ligações e foi um braço para a Suzanne Daveau. Primeiro, surgiu a ideia de se reeditar O Ambiente Geográfico Natural, publicado pela primeira vez em 1976. Depois, quando conhecemos o seu espólio fotográfico, percebemos que seria importante criar um livro como homenagem a esta figura determinante da geografia portuguesa, mas que não era assim tão conhecida, pelo que lançámos Atlas Suzanne Daveau.”

Caminhar Oblíquo é, precisamente, uma das primeiras propostas de Duarte Belo pelo território português a ser publicado em livro. O fotógrafo-arquiteto traça sobre um mapa “uma demorada oblíqua entre o Penedo Durão, perto de Freixo de Espada à Cinta, e o Cabo da Roca”.

 

“Esta linha de montanhas guarda uma singularidade: é uma fronteira invisível entre dois mundos que se unem num país: o norte atlântico e o sul mediterrânico. São as montanhas e os vales das chuvas frequentes em diálogo com as extensas planícies luminosas, de verões prolongados e secos. São duas formas de clima substancialmente diferentes, que vão dar origem a modos distintos de povoamento humano, de desenvolver cultura, de desenhar caminhos e arquiteturas. Caminhamos sobre a geografia de uma nação. Esta é a descrição e a interpretação de uma caminhada solitária de 530 quilómetros” (Belo, 2020).

 

Se Duarte Belo percorreu a pé, durante 15 dias, 530,1 quilómetros de paisagem, que envolveram sete distritos de Bragança a Lisboa, a proposta de Álvaro Domingues, que o Museu da Paisagem lançou no ano seguinte, foi a do “seu olhar de geógrafo, de um observador atento à face visível da transformação dos territórios”. Como escreve:

 

Paisagens Transgénicas interroga o sentido da paisagem enquanto código de reconhecimento do território, propondo a transferência do conceito biológico de organismo geneticamente modificado, expondo assim a natureza compósita dos elementos de que a paisagem se faz, as suas diferentes origens, linhagens, o modo como se associam a corpos distintos, instáveis, cruzados. Deslocada da ordem ‘natural’ das coisas, a paisagem transforma-se num dispositivo estético e político que interroga a mudança e também as inquietações de quem olha e atribui sentidos vários e dissonantes sobre o modo como vemos o mundo (2021, p.3).

 

No livro Portugal Possível, lançado em 2022, a fotografia de Duarte Belo dialoga com as fotografias de Álvaro Domingues, que por sua vez ganham outra dimensão ou contextualização através das palavras de Rui Lage. João Gomes de Abreu esclarece a natureza da obra: “Trata-se de um diálogo entre fotógrafos. De um conjunto de fotografias de Álvaro Domingos, Duarte Belo respondia com fotografias suas. Depois dos pares de fotografia estarem criados, Rui Lage criou um conjunto de textos e poemas que acompanham o livro. É um retrato poético de um país.” Como se o leitor/observador tocasse num pedaço de terra rochosa, a abrir o livro lê-se a proposta deste “Portugal Possível”:

 

“Percorremos paisagens contraditórias. Em Portugal, há espaços densamente povoados, outros, poucos, onde quase não se nota a presença humana. Há elementos construídos que desafiam a imaginação mais prodigiosa. Há a permanência de mundos arcaicos, paisagens que antecederam as pegadas dessa presença. Quando pomos em diálogo imagens antagónicas, observamos a distração hilariante de opostos que se relacionam por motivos pouco óbvios ou indiretos. O que vamos encontrar é o reflexo de uma cultura que se abre ao futuro numa incerteza desconcertante, veloz e amplamente exposta à mudança do mundo. Mostramos fragmentos de um país que existe – porque a memória existe. É a nossa face, coletiva e transitória. Feita e desfeita de imagens e palavras. Portugal possível, um retrato humano do que permanece em mudança e do que muda na permanência (Lage, 2022).

 

Na obra bilingue em português e inglês Das Pedras, Pão (2022), as imagens de Duarte Belo tornam visíveis os textos do arquiteto paisagista Henrique Pereira dos Santos. É uma obra sobre paisagens marginais:

 

“As paisagens e território que, durante os últimos séculos, eram o depósito da fertilidade que permitia ir produzindo o pão que mantinha as pessoas vivas. Não porque estas terras produzissem pão, bem pelo contrário, eram terras com solos de maneira geral esqueléticos, com muita baixa capacidade de produção (Pereira dos Santos, 2022).

 

O livro Arquivos de Bouça Fria, também editado em 2022, é o registo de caminhadas continuadas durante um ano, da autoria dos artistas Daniel Moreira e Rita Castro Neves, na serra da Peneda-Gerês, no espaço do tamanho de um hectare que dá o nome ao livro. João Gomes de Abreu desvenda, mais uma vez, o conceito de que partiu a obra: “Portugal tem uma coincidência curiosa: os metros quadrados do país são mais ou menos correspondentes ao número de habitantes, ou seja, em Portugal, se dividíssemos o território pelo número de pessoas, teríamos um quilómetro hectare por habitante. Um hectare é um campo de futebol e, neste livro, trabalha-se a ideia de que podemos transformar essa cota-parte de forma equilibrada entre as questões naturais, económicas, sociais, evitando o conflito e as tensões. O equilíbrio é a parte difícil de conseguir.” Em palavras dos autores:

 

“A delimitação de uma micro realidade rural contemporânea de alta montanha, que se inclui no Parque Natural e na Reserva de Biosfera Gerês-Xurês, em região transfronteiriça portanto, logo invoca aproximações mais do que cisões, entre Portugal e Espanha, entre o Alto Minho e a Galiza. Desde logo havia necessidade de criar imagens fora do habitual olhar pitoresco, antes falando a partir de um lugar real e familiar, que se inscreveu para nós enquanto território delimitado. É também pela minúcia e o detalhe que a nossa atenção se atarda para perscrutar: caminhar e parar, olhar e olhar outra vez – imaginávamos o percorrer do livro tanto um percurso por imagens, como por Bouça Fria…” (Castro Neves, R. & Moreira, D. 2022, p. 9).

 

Museu virtual, laboratório de experiências de investigadores da comunicação que se aliam a artistas, geógrafos, arquitetos e outros especialistas dos lugares à procura de leituras pelo território nacional e pelas suas paisagens em mutação, museu sem paredes para ser um espaço público infinito onde qualquer pessoa pode descobrir o território onde vive, o projeto pioneiro prossegue, agora transformado em associação sem fins lucrativos que continua a pensar em novas formas de estabelecer a ligação entre campos de expressão que não têm de estar de costas voltadas ou cingidas às suas coutadas de especialidade.

A proposta mais recente nasce da parceria de um projeto congénere Entre-Serras, que apresenta uma visão muito poética do país. “Durante três anos, com fundos do Europa Criativa, vamos estar a trabalhar territórios de serra e de montanha de baixa densidade populacional. Em Portugal, vai ser na zona da Beira Baixa, entre a Serra da Estrela e a Serra de Gredos, entre Castelo Branco e Cáceres. Haverá um outro itinerário que é nos Alpes, uma vez que há parceiros franceses, espanhóis e portugueses. O Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) lidera o projeto, com colaboração de vários artistas. Vamos abrir uma call e os artistas irão fazer residências na paisagem. Eles percorrerão um percurso e, dessa experiência com os territórios, irão nascer trabalhos que serão expostos, além das apresentações e livros. Temos também uma nova colaboração com a Bienal de Fotografia do Porto, a qual tenta realizar exposições fora do Porto. Nesse sentido, vai ter uma mostra em Lisboa, em parceria com o Museu da Paisagem, com o título “Terra Vegetal e Terra Mineral”. À semelhança do trabalho que realizámos com a Suzanne Daveau, parte de duas figuras importantes, uma na área da geologia e outra na botânica respetivamente, que são os professores António Galopim de Carvalho e Fernando Catarino, dois homens na casa dos 90 anos que trabalharam na Faculdade de Ciências. A exposição é a retrospetiva da obra deles com um olhar sobre a geologia portuguesa e o meio vegetal da flora. Duarte Belo também colabora e, na Primavera, a exposição estará na Biblioteca Nacional”, conclui.

A recente exposição “Sete Rios, Sete Vales”, com curadoria de João Gomes de Abreu e de Margarida Carvalho, investigadora e autora da dissertação de doutoramento “A Obra ‘Faça-você-mesmo’: estética da participação nas artes digitais” (2014), e desenhos de Jorge dos Reis, sobrepõe, segundo o texto de apresentação, “o território da Serra da Estrela ao espaço urbano de Lisboa, criando uma coincidência dos seus vales que convoca a paisagem primordial de cada montanha. Para cada vale lisboeta é proposta uma série de sete desenhos de Jorge dos Reis, realizada na serra da Estrela, cujo registo partiu de duas abordagens diferentes”. São abordagens infinitas e em permanente continuidade a descobrir no Museu da Paisagem.

 

 

Fátima Lopes Cardoso
Investigadora do ICNOVA e professora adjunta na Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa (ESCS), onde coordena a licenciatura em Jornalismo. Doutorada em Ciências da Comunicação, especialidade Comunicação e Artes, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), da Universidade Nova de Lisboa, é autora do livro “A Fotografia Documental na Imprensa Nacional: o Real e o Verosímil” (2022), adaptado da tese de doutoramento homónima (2015). Jornalista desde 1997, o interesse académico por conhecer a ontologia da imagem e, em particular, da fotografia jornalística tem levado à participação em várias conferências e colóquios em Portugal e a nível internacional sobre a temática, bem como em diversos projetos editoriais e científicos.

 

:::

 

Referências bibliográficas

Abreu J. G. (coord.). (2019). Ler a Paisagem: Território Tejo – Itinerários para a interpretação da paisagem, Lisboa: Museu da Paisagem.
Belo, D. (2020). Caminhar Oblíquo, Lisboa: Museu da Paisagem.
Belo, D. & Pereira dos Santos, H. (2022). Das Pedras, Pão, Lisboa: Museu da Paisagem.
Belo, D., Domingues, A. & Lage, R. (2022). Portugal Possível, Lisboa: Museu da Paisagem.
Castro Neves, R. & Moreira, D. (2022). Arquivos de Bouça Fria, Lisboa: Museu da Paisagem.
Daveau. S. (2021). O Ambiente Geográfico Natural, Lisboa: Museu da Paisagem
Daveau. S. (2021). Atlas Suzanne Daveau, Lisboa: Museu da Paisagem.
Domingues, A. (2021). Paisagens Transgénicas, Lisboa: Museu da Paisagem.
Jenkins, H. (2006). Convergence Culture: Where Old and New Media Collide. Nova Iorque: New York University Press.

 

Museu da Paisagem