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DOIS ACTIVISTAS DETIDOS POR ATIRAREM TINTA A PINTURA HISTÓRICA DE CRISTÓVÃO COLOMBO

2025-10-16




Os ativistas do Museu Naval de Madrid apelaram ao fim da "glorificação da colonização e dos genocídios, tanto históricos como atuais". Dois ativistas filiados no grupo espanhol de emergência climática Futuro Vegetal foram detidos no Museu Naval de Madrid no passado domingo, 12 de outubro, depois de terem atirado tinta vermelha biodegradável sobre uma pintura histórica de Cristóvão Colombo. O grupo programou a sua ação para coincidir com o Dia Nacional de Espanha, também conhecido como Día de la Hispanidad, que comemora a data em que Colombo chegou à ilha de Guanahani, em 1492.

Para o Futuro Vegetal, cuja missão é remediar os danos ambientais e o desvio de água, acabando com a dependência da pecuária, o dia 12 de outubro significa "séculos de opressão, exploração e genocídio contra a população indígena de Abya Yala", afirmou o grupo num comunicado no Instagram, usando um termo indígena Guna para partes das Américas. O Futuro Vegetal condenou qualquer celebração do legado de Colombo, apelando ao fim da "glorificação da colonização e dos genocídios, tanto históricos como atuais".

O Museu Naval não respondeu imediatamente às perguntas do Hyperallergic. Fontes do museu informaram o jornal espanhol El Mundo que a tinta vermelha vazou pelas fendas da superfície envernizada da obra de arte e atingiu a trama da tela, danificando a moldura dourada da pintura.

O restauro da obra está em curso e o museu estaria a colaborar com especialistas do vizinho Museu do Prado.


Fonte: HyperAllergic