JOãO FERRO MARTINSF-A-C-E![]() HANGAR - CENTRO DE INVESTIGAçãO ARTISTICA Rua Damasceno Monteiro, 12 1170-112 LISBOA, PORTUGAL 30 ABR - 28 JUN 2025 ![]() ![]() INAUGURAÇÃO: 30 de abril, pelas 18h, no Hangar - Centro de Investigação ArtÃstica F-A-C-E de João Ferro Martins 30 de abril a 28 de junho 2025 Programação musical: 15 maio: Quatroconnection 22 maio: Joana Guerra 29 maio: Jejuno 5 junho: Clothilde (entrada livre) Inaugura no dia 30 de abril no Hangar - Centro de Investigação ArtÃstica, localizado no bairro da Graça, em Lisboa, F-A-C-E, a nova exposição de João Ferro Martins. Partindo do conceito proposto pelo Hangar Notes from the Space, que pode remeter para diferentes interpretações (arquitetónica, cósmica, coreográfica ou social), João Ferro Martins (Santarém, 1979) explora a interseção entre a música, a imagem e a identidade. Notes from the Space, pode ser livremente traduzido para português como "Notas a partir do espaço" ou "Notas do espaço". Da expressão Notes from the Space (traduzido para português diz-nos qualquer coisa como: Notas a partir do espaço ou Notas do espaço), o artista derivou, para o que seria mais natural dentro da sua obra, para o ponto de vista da música. O que percebeu foi que as notas dos espaços, poderiam ser as notas que no pentagrama da notação musical em clave de Sol não estão sobre linhas mas sim no espaço entre linhas e que na nossa terminologia são: fá, lá, dó e mi. Já na notação anglo-saxónica, essas notas são F, A, C e E - FACE. Estas mesmas notas, na lÃngua Inglesa, formam uma palavra que, voltando ao português, quer dizer Cara, ou Rosto. Este jogo de correspondências levou o artista a uma coleção de discos de vinil onde o foco não é o conteúdo musical, mas sim as imagens das capas, nomeadamente retratos de mulheres artistas que usam o seu rosto para ilustrar os seus álbuns. Estes retratos tornam-se um ponto de partida para uma discussão sobre a fotografia, o mercado musical atual e representação feminina, num ready-made que ressignifica a prática do retrato através de uma abordagem conceptual. Para esta exposição, Ferro Martins organizou visualmente esta coleção de forma rigorosa, definindo regras de dimensão e posição dos rostos para criar composições pictóricas que, por sua vez, abrem caminho para outros elementos e linguagens artÃsticas, como a instalação. Tendo em conta esta temática, F-A-C-E inclui ainda um programa paralelo de concertos de música improvisada, com quatro performances a solo protagonizadas por artistas femininas do universo da música experimental, nomeadamente: Quatroconnection a 15 de maio, Joana Guerra a 22 maio, Jejuno a 29 maio e, por fim, Clothilde no dia 5 junho. Os concertos terão lugar no espaço expositivo do Hangar, utilizando uma instalação/palco concebido pelo artista como dispositivo técnico e cenográfico. ::: João Ferro Martins (Santarém, 1979), licenciou-se em Artes Plásticas na ESAD, Caldas da Rainha. Vive e trabalha em Lisboa. A sua obra de instalação e de cariz escultórico desenvolve-se predominantemente em torno do universo do Som e da Música, a sua formalidade é caracterizada pela utilização de objectos triviais e o trabalho sobre Pintura dominado pela simplicidade e pela sÃntese cromática. Também produz em Teatro, Filme, VÃdeo e Fotografia. Exposições individuais recentes incluem: It's painted on her shirt in capitas, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2024) Objectos em Eterno Colapso, Pavilhão Branco (Galerias Municipais de Lisboa), Lisboa (2020); condition report, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020); Fermata, CAPC, Coimbra (2019); Sotille sfumatura di rumore, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2020). Teve presença em exposições coletivas como: Garganta - Ciclo Voz Multiplicada, CIAJG Guimarães (2022); Pintura: Campo de Observação Parte II, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa (2021); Ensaio para uma Comunidade, MAAT, Lisboa, PT (2021); Constelações III, Museu Berardo, Lisboa (2020); Wait, Museu Berardo, Lisboa (2019); Ciclo Cosmo/PolÃtica #2 – Conflito e Unidade, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira (2018); THEM OR US! Um Projecto de Ficção CientÃfica Social e PolÃtica, Galeria Municipal do Porto, Porto (2017); Artistas comprometidos? Talvez, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2014); Prémio EDP Novos Artistas Fundação EDP, Porto (2013); Visões do Desterro, Caixa Cultural do Rio de Janeiro (2013); I wish this was a song, Music in Contemporary Art, Nasjonalmuseet, Museet for samtidskunst, Oslo (2012); 7 Artistas ao 10º Mês, F.C.Gulbenkian, Lisboa (2008). Para palco co-criou e interpretou: O Declive e a Inclinação, A Morte nos Olhos e Lebre - Lances de Hermes; com Alexandre Pieroni Calado. Fez cenografia para O Susto é um Mundo (2020) e cenografia com figurinos para a peça O limpo e o sujo (2016), ambas de Vera Mantero. É fundador, juntamente com Hugo Canoilas, do coletivo A kills B com o qual esteve presente em Nam June Paik Art Center, Seul (2008); exibiu o projecto A mata B na F.C.Gulbenkian, Lisboa (2012) e apresentou no Palais de Tokyo, Paris (2013). Produz trabalho em música e gravação de forma regular e faz parte do projeto de música improvisada Catarata e do grupo Casal do Leste. ![]() |
