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Time Stands Still. Fotografias, 1980–2023


Jeff Wall
MAAT, Lisboa

Travelling


Chantal Akerman
MAC/CCB - Museu de Arte Contemporânea, Lisboa

ARQUIVO:

O seguinte guia de exposições é uma perspectiva prévia compilada pela ARTECAPITAL, antecipando as mostras. Envie-nos informação (Press-Release e imagem) das próximas inaugurações. Seleccionamos três exposições periodicamente, divulgando-as junto dos nossos leitores.

 


JEFF WALL

Time Stands Still. Fotografias, 1980–2023




MAAT
Av. de Brasília, Central Tejo
1300-598 LISBOA

24 ABR - 01 SET 2025


Jeff Wall – Time Stands Still. Fotografias, 1980–2023
24/04/2025 - 01/09/2025, no MAAT Gallery


O MAAT apresenta Jeff Wall. Time Stands Still. Fotografias, 1980–2023, uma das mais vastas exposições realizadas até hoje sobre o trabalho de um nome incontornável no panorama internacional das artes visuais das últimas décadas. É também a primeira exposição individual do artista em Portugal.

A exposição reúne mais de 60 obras, que ocupam o MAAT Gallery na sua totalidade, e que refletem os vários temas que o artista tem privilegiado ao longo da sua carreira: cenas da vida quotidiana, tensões e dramas inerentes às sociedades modernas e contemporâneas, como a solidão, a pobreza, a alienação, a violência urbana, o abandono e a exclusão social. Situações e cenários testemunhados, imaginados ou inspirados na história da arte ou em descrições literárias.

As imagens de Jeff Wall são previamente pensadas, planeadas e posteriormente executadas, tal como o faz um pintor ou um realizador de cinema. Como refere o artista, “A poética ou a ‘produtividade’ do meu trabalho tem-se centrado na encenação e na composição pictórica – aquilo a que chamo ‘cinematografia’. É isso, espero eu, que torna evidente que o tema foi subjetivizado, que foi retratado, reconfigurado de acordo com os meus sentimentos e literacia”.


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Jeff Wall nasceu em 1946 em Vancouver, onde vive e trabalha. Envolveu-se com a fotografia na década de 1960 e, em meados da década de 1970, começou a experimentar a sua nova versão de fotografia pictórica. A partir do outono de 1977, as suas fotografias foram feitas como transparências coloridas retroiluminadas, apresentadas em caixas de luz, muitas delas de grande dimensão, um meio identificado na altura mais com publicidade do que com arte fotográfica. Desde meados da década de 1990, Wall expandiu o seu repertório, trabalhando com impressões tradicionais a preto e branco e, mais recentemente, impressões coloridas a jato de tinta.
As fotografias de Jeff Wall retratam frequentemente acontecimentos que o artista testemunhou e reconstruiu num processo a que chama "cinematografia". Os seus temas vão desde ocorrências quotidianas fotografadas em locais reais a situações imaginárias construídas em estúdio. É considerado um dos artistas que, desde a década de 1970, tem vindo a dar ênfase às afinidades entre fotografia, pintura e cinema. Ensinou arte em universidades do Canadá durante vinte e cinco anos e a sua escrita crítica foi reunida e publicada em várias línguas.
As fotografias de Jeff Wall foram exibidas mundialmente ao longo dos últimos quarenta anos. O seu trabalho foi tema de inúmeras exposições retrospetivas em várias instituições. Estas incluem a Tate Modern, Londres, o Schaulager, Basileia, 2005; o Museum of Modern Art, Nova Iorque (em digressão para o The Art Institute of Chicago e o San Francisco Museum of Modern Art, 2007); e mais recentemente, o Glenstone Museum, Potomac (2021) e a Beyeler Foundation, Basileia (2024). Exposições coletivas incluem a documenta X, Kassel (1997); 24.ª Bienal de São Paulo (1998); 12.ª Bienal de Sydney (2000); Documenta11, Kassel (2002) e a 5.ª Bienal de Xangai (2004).